Como os meios de comunicação abordam a violência contra mulheres e outros temas de direitos humanos? De que forma programas de entretenimento e jornalísticos contribuem para manter uma cultura de violência, racismo, preconceito e discriminação?
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Em pé: Marcos Rolim e Tania Mara. Sentadas (da esquerda para a direita): Lívia, Clelia e Geiza |
As "PLPs Vozes em Ação" entrevistaram Lívia de Souza, coordenadora de projetos da THEMIS Gênero e Justiça, e o professor Marcos Rolim sobre Mídia e Direitos Humanos.
PARTE 1:
Lívia de Souza e Marcos Rolim falam sobre a banalização da violência, os estereótipos femininos, a erotização de meninas, e outros problemas decorrentes de uma abordagem equivocada nos meios de comunicação.
TAPINHA NÃO DÓI?
Em outubro de 2015, a 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) condenou a produtora de funk Furacão 2000 Produções Artísticas e a Gravadora Sony Music Entertainment a pagar indenização por danos morais pela veiculação da música “Tapinha”. A ação civil pública foi ajuizada pela THEMIS Gênero e Justiça e pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2003. A indenização, no valor de R$ 500 mil, será destinada ao Fundo Federal de Defesa dos Direitos Difusos. O réu ainda pode recorrer da decisão.
Ouça AQUI o comentário de Lívia de Souza sobre este processo.
No passado não havia leis para proteger mulheres, crianças, idosos. Hoje, as leis existem, mas é preciso que as pessoas consigam se libertar do ciclo da violência. Nesta gravação, as "PLPs Vozes em Ação" comentam como as novelas retratam estas realidades e insistem: "Chega de Apanhar! Não se calem!" Elas explicam como as Promotoras Legais Populares podem ajudar.
Ouça AQUI o comentário das "PLPs Vozes em Ação".
PARTE 2:
Lívia de Souza e Marcos Rolim falam sobre o projeto de lei 5069/2013, de autoria do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que dificulta o acesso ao aborto legal para vítimas de estupro. O projeto foi aprovado pela de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados em 21 de outubro de 2015. A proposta condiciona a permissão da interrupção da gravidez à comprovação de um exame de corpo de delito e um comunicado à autoridade policial.
PARTE 3:
Por que há discursos contraditórios da mídia, que às vezes denuncia, em outras estimula a violência? E, afinal, por que dizem que "direitos humanos é só pra defender bandidos"? Marcos Rolim e Lívia de Souza esclarecem o que está por trás destas mensagens deturpadas que são repetidas por alguns jornalistas e meios de comunicação.
PARTE 4:
Lívia de Souza e Marcos Rolim falam sobre a importância da educação para mudar a cultura de violência. Comentam o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2015, que foi "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". E respondem à pergunta: por que não são colocados mais programas educativos em horários nobres?
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